Home  »   Trabalho Mundial  »   Vidas Mudadas  »   Artigo

Livre do Corre-Corre

Joe
EUA

“Bip! Bip! Bip!” Minha mão voou até o despertador tentando de acertar o botão do “snooze”, mas finalmente desistir e arranquei um fio da tomada. Eu tinha de levantar.

Durante o dia, eu era um jovem de 18 anos exausto que fazia seis cursos na universidade e trabalhava 45 horas por semana como cozinheiro de molhos e frituras no restaurante mexicano da cidade. À noite, eu era... geralmente a mesma coisa, com pesadelos regulares sobre a minha vida durante o dia.

O Dicionário Oxford de Inglês define “utopia” como um lugar ou estado em que tudo é perfeito. Durante o Ensino Fundamental, meus amigos e eu passávamos muito tempo discutindo se a utopia era imaginária ou atingível.

Enquanto a minha mãe permanecia uma católica devota, observei cada pessoa da minha, uma a uma, aventurare-se por outros caminhos espirituais. Minha irmão foi buscar sua solução para o estresse desse mundo na psicologia, o outro procurou esclarecimento espiritual nos monges budistas e na arte do kung fu.

Um dia, na biblioteca da escola, alguém me entregou algo. “Procuro pessoas que queiram escapar para sempre desta corrida desenfreada - da 'corrida de ratos'.” Fiquei olhando para as palavras “corrida de ratos”.

Não tive dificuldade de me imaginar num labirinto gigantesco, destinado a obrigar pequenas criaturas indefesas a competir entre si. Eu não estava longe de ser exatamente como eles. No cartão havia um 0800 em negrito.

Meus dedos tremiam enquanto digitava o número: “Oi, aqui é Jeremy Rose... Por favor, deixe o seu nome e telefone depois do sinal. Obrigado!” . . . Bip!

Jeremy e eu nos encontramos no dia seguinte, e ele me explicou um plano de marketing multinível da Excel Telecomunicações, que parecia ser bom demais para ser verdade. No princípio eu estava um pouco desconfiado, mas ele continuou me persuadindo. “O que é que você quer mesmo, Joe?” Você não quer poder fazer tudo o que quiser, ir a qualquer lugar e ter tudo que você deseja?” Este plano pode fazer isso se tornar realidade. Então, vai aceitar ou não?” perguntou Jeremy.

Olhei para os papeis na mesa e tentei fazer o cálculo de cabeça, mas bem lá no fundo eu sabia que não se tratava só de dinheiro. Então olhei para Jeremy, um jovem de 24 anos, alto, louro e atraente, um ímã de gatinhas, e vi que era isso que eu queria ser.

Parei para pensar mais um momento e depois respirei fundo e respondi: “Vou aceitar!”

Um mês depois, estava assistindo a um seminário dado pelo homem que se fez milionário, o diretor executivo da Excel, Al Thomas. Um sentimento de superioridade apoderou-se de mim, e nos dois meses que se seguiram fiquei cada vez mais arrogante. Slogans como “Se é isso que quer, corra atrás” me incentivavam mais a buscar esse dólar ilusório. Mas quanto mais o buscava, mais ele fugia de mim. Gradualmente, entrei em desespero, e não encontrava alívio na busca pelo dinheiro.

Um dia, meu amigo e eu vimos um jovem de vinte e poucos anos empurrando sua moto.Pensamos na possibilidade de recrutá-lo para o nosso negócio, então paramos e lhe oferecemos uma carona. Agradecido, ele colocou a moto na parte de trás da minha picape e subiu também. Quando chegamos à casa dele, começamos a lhe mostrar o plano de negócios da nossa empresa, mas ele pegou um álbum de fotos de um trabalho missionário de um grupo clamado A Família Internacional. O jovem missionário, Peter, perguntou se gostaria de tomar um café com ele mais tarde. Bem, não tenho nada melhor para fazer, por que não? —pensei.

Fui buscar Peter às sete da noite e fomos tomar um café no Starbucks mais próximo. Enquanto conversamos sobre os acontecimentos dos dia, Peter tirou um livro Tesouros da bolsa. Começou a folhear o livro e um dos títulos chamou minha atenção: “O sonho Americano é um Pesadelo.” Era a maior verdade que eu já tinha visto em toda a minha vida.

Naquela noite, contei-lhe todos os problemas que tinha com a minha família, o trabalho e os estudos. Ele apenas disse: “Olhe, leia este livro comigo, que vai ajudá-lo a entender a realidade do mundo.”

Cada palavra que eu lia era como uma gota de água fresca caindo na língua de um mendigo que há anos que não bebia coisa alguma. Poucas horas depois, levei Peter para sua casa. Ele já ia saindo quando parou e disse:

— Quero lhe fazer uma pergunta.

— O que é? —perguntei curioso.

— Você quer ir para o Céu?

— Com certeza.

— E você tem certeza de que vai para o Céu?

Umas duas vezes no passado eu achei que realmente estava indo para o Céu. Quando fiz alguma coisa boa como quando dei meu chocolate para meu irmão, ou quando tive coragem suficiente para confessar todos os meus pecados ao padre. Mas eu tinha a certeza que tinha perdido a cidadania celeste no último ano, enquanto perseguia o dólar.

— Acho que não —respondi depois de pensar um pouco

— Se quiser, pode ter essa certeza —falou com segurança.

— Como?

— Basta pedir para Jesus entrar no seu coração.

Parecia uma daquelas respostas enigmática a uma pergunta enigmática. Cheio de dúvidas, olhava para Peter.

— Olha, não é religião nem algum esquema. É só Jesus! —garantiu

— Só Jesus? Então tudo bem! —aceitei

Agora, sou membro oficial do Reino de Deus. Eu sabia que não dava viver em ambos os mundo ao mesmo tempo. Eu estava cansado. O mundo tinha me pegado, mastigado, cuspido e jogado de lado para morrer. Não aguentava mais e decidi deixar um mundo e entrar no outro. Foi quando entrei para a Família!

Sou membro da Família há mais cinco anos e posso sinceramente afirmas que não existe lugar melhor.

Em minhas viagens do Ocidente (EUA) para o Extremo Oriente (Vietnã) e depois para o Oriente Médio, não encontrei nenhuma utopia nesta terra. Mas no segundo em que fecho os olhos e caio nos braços de Jesus, entro no lugar perfeito. Só posso pagar-Lhe dando a minha vida para guiar outros a este lugar.