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Recordações de um Indivíduo com uma Educação Errônea

Michael
Zâmbia

Em 1996, fui aceito como estudante pela UNZA (Universidade da Zâmbia), uma oportunidade que eu esperava que me ajudasse a resolver os problemas fundamentais da vida, a natureza do universo e todas essas coisas.

Eu não estava na universidade para me formar e ser uma pessoa culta e bem-sucedida, e obter o prestígio e benefícios materiais que advêm disso. Eu estava lá para obter conhecimento. Buscava construir um alicerce de conhecimento que fosse inquestionável.

Em meados do meu segundo ano, eu vivia num mundo totalmente diferente da maior parte das outras pessoas —um mundo de abstrações, de teorias, de conceitos, ideias, noções e misturas de noções. Tornei-me excêntrico e estranho, mas não estava nem aí. Tinha uma missão a cumprir. Na esperança de encontrar algo com sentido ao qual pudesse me agarrar, comecei a estudar as religiões orientais. Estudei a fundo o budismo, o hinduísmo, o Movimento Hare Krishina, a ciência da reencarnação, a filosofia chinesa do Tao, etc.

Comecei a andar com um pessoal da sociedade rastafári, juntei-me a um grupo chamado “LOUCURA NEGRA DIFÍCIL” e éramos realmente loucos, negros e difíceis. Passei a maior parte do semestre bêbado e drogado e, à noite, fumava sem parar.

Eu estava desesperado para cair fora, mas havia algo que me prendia e me impedia de sair. Eu não sabia o que fazer. Sentia preso a uma armadilha e que ia enlouquecer. Estava no limite e praticamente sem controle da minha vida. Precisava de uma ruptura rápida, total e radical, algo como deixar o mundo temporal para a eternindade.

Perto do final daquele ano, num dia particularmente miserável, um amigo me entregou um folheto. Ele estava visivelmente emocionado e disse que tinha conhecido duas garotas (Kathy e Anna, da Família Internacional) no campus da faculdade. Ficou impressionado como elas acreditavam que não era preciso ir à igreja para ter um relacionamento com Deus e que era possível adorá-lO em qualquer lugar.

Interessante, pensei, enquanto lia o folheto que falava do amor de Jesus por nós e de como Ele conhece o nosso espírito intimamente. O que mais me impressionou foi saber que o Senhor me conhecia pessoalmente e que eu também poderia conhecê-lO. O folheto tinha um endereço no verso para o qual escrevi compartilhando tudo que estava no meu coração e descrevendo meu triste estado mental. Eles responderam, convidaram-me a visitá-los, então fui.

Na primeira visita, conheci Kathy, que tinha ajudado a responder à minha carta. Ela era muito meiga e compreensiva. Depois, apareceu um cara cheio de paixão, chamado Jace. Ele orou comigo para receber Jesus e eu O aceitei na minha vida. Fiquei arrebatado de alegria e senti um alívio tremendo.

Eu já havia ouvido falar de Jesus muitas vezes, mas foi preciso chegar a esse ponto para entender que Ele era a verdade absoluta do universo que eu buscava todo esse tempo. Não era uma verdade que compreendi apenas intelectualmente, mas da qual tenho absoluta certeza.

Fui renovado em corpo, espírito e mente. Superei meus antigos hábitos ruins e o tabagismo. O Senhor me livrou de tudo instantaneamente. Acredito que agora sou uma pessoa melhor e não tão introvertido como antes.